São 26 estados e o Distrito Federal que não é um estado e sim uma unidade da federação. Brasília compreende o Plano Piloto, foi projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemayer, é onde fica o palácio do governo, o congresso nacional, a praça dos três poderes. O Distrito Federal é uma regiao maior que engloba Brasília (Plano Piloto) e várias outras cidades antigamente chamadas que cidades satélites e que agora são chamadas de Regiões Administrativas (RA), mas essa mudança no nome só surtil efeito na lei mesmo, pois o povo continua chamando de cidade satélite. O Distrito Federal tem um governador, assim como os outros estados. A diferença é que cada RA terá, não um prefeito, mas sim um administrador. Brasília é uma RA, Taguatinga é outra RA diferente. O Plano Piloto compreende somente as asas sul e norte e o eixo monumental, que formam a figura de um avião, por isso o nome Plano Piloto. O resto das regiões são todas RAs diferentes com administradores próprios, mas subordinados ao Governador que atualmente é o José Roberto Arruda. O fato de o DF não ser estado gera diversas diferenças legais, as verbas destinadas aos estados, por exemplo, são diferentes. Não sei se você sabe, mas os estados só podem gastar 50% de seu rendimento com folha de pagamento de servidores públicos, já os municípios podem gastar 60%. A Câmara Legislativa do DF está gastando demais com pessoal e, por isso, o DF não pode pegar empréstimos internacionais. Esse embargo levou o governo local a questionar na justiça se o DF não poderia ser considerado município, assim poderia gastar 60% e estaria apto a pegar empréstimos internacionais. Foi decidido que o DF deve ter limites de gasto de estado, apesar de não ser estado, pois está longe de ser um município. Enfim, em vez de mandar embora os funcionários para diminuir os gastos, o governo tenta mudar a lei. Acontece que esses cargos são, em grande parte, de caráter político, entende?
É isso.